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Tudo vem para Ensinar mas Nada para Ficar

lição

Impermanência. Transitoriedade. Mutabilidade. Efemeridade.

São possíveis respostas. Nada no Universo perdura para sempre. Tudo no Universo está em constante mutação. Há quem diga que a única coisa permanente é a impermanência de tudo (passo o paradoxo). Ora, se tudo é impermanente não devíamos ter apego por coisa alguma (pessoas, coisas, situações, sentimentos, pensamentos, etc.). O apego tem sempre o seu reverso: o sofrimento. Já que nada dura para sempre. Também é importante lembrar que não ter apego, não significa não estabelecer relação e sentimentos com o que nos rodeia. A relação e os sentimentos existem (caso contrário, seria indiferença), contudo, devemos procurar estabelecer e manter relacionamentos, pensamentos e sentimentos saudáveis. É o que faz toda a diferença. Livres do querer “ao nosso jeito” e receptivos “ao que vier”. Não precisamos criar expectativas para sabermos o que queremos. As expectativas facilmente degeneram em frustrações, ao passo que saber o que se quer permite-nos valorizar, nós, em primeiro lugar, e depois os outros. Depois, porque nada do que fazemos ou somos é verdadeiramente genuíno se primeiramente não o formos connosco próprios (este ensinamento de ouro nem sempre é facilmente entendido).

Quando existe valorização, existe respeito. Daí, ao entendimento e aceitação é um pequeno passo. Ao nos respeitarmos e valorizarmos (a nós e aos outros), ninguém nos pode ferir pois deixamos de delegar para os demais a responsabilidade da nossa felicidade e bem-estar. E quando assumimos a responsabilidade da nossa felicidade, passamos a assumir o controlo das nossas vidas, consequentemente, estabelecemos relacionamentos saudáveis, livres de apego, sentimentos de posse ou outros impedimentos à felicidade. Claro que tudo isto é um processo. Um caminho mais evidente para uns do que para outros.

É justamente a impermanência que possibilita a renovação do Universo. Aprendendo as lições de cada passo e saboreando cada movimento: os agradáveis e os supostos desagradáveis. Aceitar a polaridade da vida (positivo-negativo, feliz-triste, muito-pouco) é o que nos faz viver em plenitude. É o que nos ajuda a crescer em amor e sabedoria, porque percebemos que até o que aparentemente é “negativo” pode esconder uma grande bênção e felicidade. Percebidas somente quando corrompemos o ciclo vicioso da negatividade, confusão, vitimização e todos os sentimentos e pensamentos de inferioridade que bloqueiam e turvam a nossa verdadeira essência, o potencial do nosso SER.
Sejamos Felizes, fluindo com a vida! 🙂

Diana Feliz (181 Posts)

Diana Feliz, Terapeuta e Mestre de Reiki e Karuna. Professora de Yoga na Associação de Yoga Integral de Portugal. Fundadora do projeto SERFeliz, um projeto que nasce do coração. É lá que encontramos a nossa felicidade. Tem como pilares principais as técnicas e ensinamentos de dois métodos complementares: o Reiki e o Yoga, para inspirar pessoas a viver vidas mais felizes.


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