Hoje, no Espaço Sénior, onde faço voluntariado, atendi uma senhora que nunca tinha recebido Reiki. Como todos os que contactam pela primeira vez com a energia Reiki, a senhora não sabia para o que vinha. Com uma prótese no joelho que lhe dificultava a descida das escadas (descia um degrau à vez), queixa de enxaquecas e dona de uma mente muito ativa – “acho que até a dormir, estou a pensar”. Sem expectativas ou receios, entregou-se plenamente ao momento do tratamento. No fim, ao abrir os olhos, também abriu a boca mas sem emissão de qualquer som. Assim permaneceu por instantes até me dirigir um olhar que não precisou de legendas. Partilhou algumas sensações que teve e quando tentei explicar o sucedido, interrompeu-me e pediu-me para não explicar por palavras. Fiquei maravilhada com a consciência de não querer poluir com palavras aquilo que apenas pode ser sentido dentro de nós. Ainda com a plenitude e felicidade a iluminar-lhe o rosto, partilhou que conseguiu sentir um vazio na mente. Disse-o como se algo totalmente impossível acabasse de acontecer. Depois da despedida e dos agradecimentos, ao subir as escadas, chamou-me em voz alta e radiante, para que eu visse como agora subia as escadas com fluidez de movimentos e passada alternada. Ao chegar junto da técnica que a tinha encaminhado para a terapia Reiki, deu-lhe um beijo, agradeceu e fez de imediato nova marcação.
É de todo impossível traduzir em palavras as emoções e gratidão sentidas, ainda assim não quis deixar passar em branco mais uma linda experiência que o Reiki me proporcionou e me ajudou a levar aos outros <3
Só por hoje sou (muito) grata _/|\_